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Reforma e Contrarreforma







 Reforma e Contrarreforma - slides e resumo


Reforma e Contrarreforma

Reforma

Contexto e Motivações:

  • Século XVI: A Reforma surgiu como um movimento de renovação da Igreja Católica, impulsionado por uma série de críticas e insatisfações com a Igreja. A corrupção, a venda de indulgências e a falta de moralidade na liderança e nas práticas da Igreja Católica foram algumas das principais críticas.
  • Venda de Indulgências: A prática de vender indulgências, que prometia perdão dos pecados e alívio do purgatório, era vista como uma exploração da fé dos fiéis para gerar receita para a Igreja.

Principais Figuras:

  • Martinho Lutero (1483-1546): Monge agostiniano e teólogo, Lutero desafiou as práticas da Igreja Católica ao publicar as 95 Teses em 1517. Lutero criticava especialmente a venda de indulgências e defendia que a salvação era alcançada pela fé, não por boas obras ou pagamentos. Seus ensinamentos resultaram na formação do luteranismo, uma das principais correntes do protestantismo.
  • João Calvino (1509-1564): Teólogo francês que estabeleceu o calvinismo. Calvino enfatizou a doutrina da predestinação e a soberania absoluta de Deus. Sua obra As Institutas da Religião Cristã sistematizou suas ideias e teve um impacto significativo na Reforma. O calvinismo influenciou a formação de repúblicas teocráticas e promoveu uma ética de trabalho rígida.

Principais Correntes:

  • Luteranismo: Fundado por Lutero, baseia-se na justificação pela fé e na autoridade exclusiva da Bíblia. Lutero reconhecia apenas dois sacramentos válidos: o batismo e a eucaristia.
  • Calvinismo: Desenvolvido por Calvino, caracteriza-se pela doutrina da predestinação e uma estrutura eclesiástica com presbíteros e diáconos. O calvinismo influenciou fortemente sociedades na Escócia (presbiterianismo) e na Holanda.
  • Anglicanismo: Surge na Inglaterra sob Henrique VIII, que rompeu com a Igreja Católica em 1534. O anglicanismo busca um meio-termo entre o catolicismo e o protestantismo, mantendo muitos rituais católicos, mas com uma abordagem reformista.

Consequências:

  • Divisão Religiosa: A Reforma resultou na fragmentação da Igreja Católica e na formação de diversas denominações protestantes.
  • Conflitos Religiosos: Gerou conflitos como a Guerra dos Trinta Anos e perseguições religiosas, impactando profundamente a política e a sociedade europeias.

Contrarreforma

Contexto e Motivações:

  • Resposta Católica: A Contrarreforma foi a resposta da Igreja Católica à Reforma Protestante, com o objetivo de reafirmar e reformar a própria doutrina e estrutura.
  • Concílio de Trento (1545-1563): Convocado pelo Papa Paulo III, foi um dos principais eventos da Contrarreforma. O concílio abordou as críticas protestantes e promoveu reformas internas na Igreja.

Principais Ações:

  • Reformas Internas: Implementação de medidas para combater a corrupção e melhorar a moralidade do clero, incluindo a educação e formação dos sacerdotes.
  • Fortalecimento da Doutrina: Reafirmação de dogmas católicos como a transubstanciação, a importância das boas obras e a autoridade do Papa. O Catecismo da Igreja Católica foi estabelecido para unificar a doutrina.
  • Inquisição e Index: Reforço da Inquisição para combater heresias e criação do Index Librorum Prohibitorum para censurar livros considerados heréticos.

Consequências:

  • Reafirmação do Catolicismo: A Contrarreforma conseguiu recuperar parte do controle da Igreja Católica em várias regiões da Europa.
  • Expansão do Catolicismo: Os jesuítas foram fundamentais na expansão do catolicismo para novas regiões e na educação.
  • Arte e Cultura: O estilo Barroco surgiu como uma forma de propaganda religiosa católica.

Ordem dos Jesuítas

Origem e Fundador:

  • Inácio de Loyola: Fundou a Ordem dos Jesuítas (ou Companhia de Jesus) em 1534. Loyola, um ex-soldado convertido em sacerdote, focou na educação e nas missões.

Objetivos e Doutrinas:

  • Educação e Cultura: Estabelecimento de escolas e universidades, promovendo a educação e formação intelectual.
  • Missões: Atuação global para converter e educar novos fiéis, especialmente na América Latina, Ásia e África.
  • Obediência ao Papa: Enfatizava a obediência ao Papa e era conhecida por sua disciplina e dedicação à Igreja.

Impacto:

  • Reforma Católica: Papel crucial na Contrarreforma, ajudando a fortalecer a presença católica em várias regiões e colônias.

Concílio de Trento

Objetivo e Contexto:

  • Resolução de Questões: Convocado para abordar as críticas da Reforma e reformar a Igreja Católica internamente. Reuniu bispos, teólogos e líderes da Igreja.

Principais Decisões:

  • Reafirmação de Doutrinas: Confirmou a transubstanciação e a importância das boas obras. Estabeleceu um Catecismo Oficial e regulou a administração dos sacramentos.
  • Reformas Internas: Melhorou a formação do clero e estabeleceu padrões para a conduta moral e a administração dos sacramentos.

Impacto:

  • Unificação Doutrinária: Consolidou e esclareceu a doutrina católica, fortalecendo a Igreja contra as críticas protestantes.
  • Educação e Moralidade: Contribuiu para a melhoria da moralidade e da formação dos sacerdotes.

Inquisição

Origem e Propósitos:

  • Criação: Instituída para identificar, julgar e punir heresias. A Inquisição Medieval começou no século XIII, com a Inquisição Espanhola e a Inquisição Romana tendo grande impacto durante a Contrarreforma.

Métodos e Práticas:

  • Investigação e Julgamento: Incluía interrogatórios, tortura e julgamentos de acusados de heresia.
  • Index Librorum Prohibitorum: Criado para censurar publicações heréticas ou prejudiciais à fé católica.

Impacto:

  • Perseguições: Resultou na perseguição e execução de muitos acusados de heresia, criando um clima de medo e repressão.
  • Controle Intelectual: Mantinha a ortodoxia católica e limitava a influência de ideias protestantes e outras correntes críticas.

Sociedades Maias, Astecas e Incas - resumo e slides

 


Resumo: Sociedades Maias, Astecas e Incas

1. Sociedade Maia

Os Maias habitaram a região da Mesoamérica, que inclui partes do atual México, Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador. A civilização Maia floresceu entre os séculos III e IX e é conhecida por suas contribuições notáveis em várias áreas:

  • Organização Social e Política: Os maias viviam em cidades-estado independentes, como Tikal, Palenque e Copán, cada uma governada por um rei ou líder religioso. A sociedade era estratificada, com uma classe nobre que incluía sacerdotes e governantes, e uma classe comum composta por agricultores e artesãos.

  • Avanços Científicos e Culturais: Os maias desenvolveram um sistema complexo de escrita, conhecido como hieróglifos maias, e um calendário altamente preciso. Eram também hábeis astrônomos e matemáticos, e suas cidades eram conhecidas por suas pirâmides e templos impressionantes.

  • Religião e Cosmologia: A religião maia era politeísta, com muitos deuses relacionados à natureza e ao cosmos. Os maias realizavam cerimônias e sacrifícios para agradar aos deuses e garantir a prosperidade.

2. Sociedade Asteca

Os Astecas dominaram o vale do México e fundaram sua capital, Tenochtitlan, no local onde hoje está a Cidade do México. A civilização asteca prosperou entre os séculos XIV e XVI:

  • Organização Social e Política: O Império Asteca era governado por um imperador, que tinha autoridade absoluta e era considerado intermediário entre os deuses e o povo. A sociedade era rigidamente hierárquica, com uma elite nobre e uma vasta população de agricultores, artesãos e soldados.

  • Economia e Comércio: Os astecas eram conhecidos por sua economia avançada, que incluía a agricultura em chinampas (jardins flutuantes) e um extenso sistema de comércio que se estendia por grande parte da Mesoamérica.

  • Religião e Sacrifícios: A religião asteca era centrada na adoração de muitos deuses, como Huitzilopochtli e Quetzalcoatl. Os astecas realizavam rituais complexos, incluindo sacrifícios humanos, para manter a ordem cósmica e assegurar a fertilidade da terra.

3. Sociedade Inca

Os Incas estabeleceram um império vasto na região dos Andes, que hoje abrange o Peru, Equador, Bolívia e partes da Argentina e Chile. O Império Inca floresceu entre os séculos XV e XVI:

  • Organização Social e Política: O império era governado por um imperador, ou Sapa Inca, que era considerado divino e tinha controle absoluto sobre a sociedade. A administração do império era altamente centralizada, com um eficiente sistema de estradas e um complexo sistema de tributo.

  • Economia e Agricultura: Os incas eram conhecidos por sua engenharia agrícola avançada, incluindo sistemas de irrigação e terraços nas montanhas. Cultivavam uma variedade de produtos, como batata, milho e quinoa, e armazenavam excedentes em depósitos estatais.

  • Cultura e Arquitetura: A civilização inca é famosa por suas realizações arquitetônicas, como Machu Picchu, e por suas técnicas de construção em pedras ajustadas perfeitamente. A religião inca era politeísta e incluía a adoração do deus sol, Inti.

Influência e Legado

As sociedades maia, asteca e inca deixaram legados duradouros em suas respectivas regiões. Suas realizações culturais, científicas e arquitetônicas continuam a influenciar a história e a identidade das populações indígenas da América Latina. Cada civilização desenvolveu sistemas complexos de organização social e religiosa que moldaram profundamente a cultura e a história da Mesoamérica e dos Andes.

Reinos Iorubás e Povos Bantos - resumo e slides

 

Resumo: Reinos Iorubás e Banto

Reinos Iorubás

Os Reinos Iorubás estão localizados na região sudoeste da atual Nigéria e parte do Benin. Eles formaram uma série de estados e cidades-estado com uma rica herança cultural e política. Os principais reinos Iorubas incluíam:

  • Oyo: Um dos mais poderosos e influentes reinos, conhecido por seu governo centralizado e pelo sistema de sucessão complexo. O Reino de Oyo expandiu seu domínio através de conquistas militares e se tornou um importante centro comercial e cultural.

  • Ifé: Considerado o berço da cultura Iorubá, Ifé é famoso por suas esculturas e arte, além de ser um importante centro religioso e cultural. O reino de Ifé teve grande influência sobre outros reinos Iorubas e desempenhou um papel crucial na formação da identidade Ioruba.

  • Ilesa e Lagos: Outros importantes reinos e cidades-estado na região, cada um contribuindo com suas próprias tradições e sistemas políticos.

Os Iorubás eram conhecidos por seu sistema de governança baseado em um rei ou oba, e uma série de conselhos de anciãos que ajudavam na administração do reino. A religião e a arte também desempenhavam papéis centrais na sociedade Ioruba, com uma rica tradição de mitos, divindades e práticas rituais.

Reinos Banto

Os Reinos Banto se situam na região central e sul da África, abrangendo partes do atual Congo, Angola e partes da Tanzânia, Zâmbia e Moçambique. Os povos Banto formaram vários reinos e sociedades, como:

  • Reino do Congo: Localizado na região que hoje corresponde ao noroeste de Angola e partes da República Democrática do Congo, o Reino do Congo era um dos mais influentes reinos Banto. Era conhecido por sua administração centralizada e por suas interações comerciais com os europeus, incluindo a troca de produtos como o cobre e a produção de artefatos em ferro.

Os Banto eram conhecidos por suas habilidades agrícolas, especialmente o cultivo de mandioca e milho. A expansão dos povos Banto pela África Central e Meridional foi acompanhada pelo estabelecimento de novos reinos e pela disseminação da língua e da cultura Banto.

Influência e Legado

Ambos os grupos, Iorubás e Banto, deixaram legados duradouros em suas respectivas regiões, contribuindo para a rica tapeçaria cultural e histórica da África. Seus sistemas políticos, sociais e religiosos moldaram profundamente as sociedades africanas e continuam a influenciar a cultura africana contemporânea.


Reinos Iorubás e povos bantos

Reinos de Sahel - resumo




Resumo: Reinos de Sahel

Os Reinos de Sahel foram estados africanos localizados ao longo da borda sul do deserto do Saara, na região conhecida como Sahel. Eles prosperaram entre os séculos VIII e XVI e desempenharam um papel crucial na história da África Ocidental.

Principais Reinos de Sahel

  1. Império de Gana

    • Período de auge: Séculos VIII a XI

    • Papel na história: Primeiro grande reino na região, conhecido pelo controle do comércio de ouro e sal. Gana dominava as rotas comerciais transaarianas.

  2. Império de Mali

    • Período de auge: Séculos XIII a XVI

    • Destaques: Sob Mansa Musa, o Império de Mali alcançou grande prosperidade através do comércio de ouro e sal. Tornou-se um importante centro cultural e religioso, com destaque para cidades como Timbuktu.

  3. Império de Songhai

    • Período de auge: Séculos XV e XVI

    • Conquistas: Tornou-se o maior e mais poderoso dos reinos de Sahel, expandindo suas fronteiras por meio de conquistas militares e dominando o comércio na região.

Principais Atividades Econômicas

  • Comércio Transaariano: Incluía principalmente o comércio de ouro e sal, essenciais para a economia dos reinos.

  • Agricultura: Agricultura sustentável foi possível devido à localização estratégica entre o deserto e a savana.

Legados dos Reinos de Sahel

  • Avanços Comerciais: Desenvolvimento de importantes rotas comerciais e centros comerciais.

  • Cultura e Arte: Importantes contribuições na arquitetura (como a mesquita de Djenné), literatura oral e artes.

  • Educação Islâmica: Estabelecimento de centros educacionais islâmicos.

Influência da Geografia

  • Localização Estratégica: A região de Sahel serviu como um ponto de transição crucial entre o deserto do Saara e a savana, facilitando o comércio e a agricultura.

Religião Predominante

  • Islamismo: O Islã se tornou a religião predominante devido ao contato com comerciantes árabes e à disseminação ao longo das rotas comerciais.

Declínio dos Reinos de Sahel

  • Fatores de Declínio:

    • Invasões: Ataques de povos nômades.

    • Disputas Internas: Conflitos pelo poder entre líderes locais.

    • Mudanças Comerciais: Alterações nas rotas comerciais devido à expansão europeia.






 

Povos Indígenas - textos trabalho

Dossiê: Povos indígenas